Monday, April 30, 2007

Das seduções femininas



As mulheres! Todo cronista que se preze aprecia como um todo as mulheres. Mas isso não é uma obrigação, mas sim uma conseqüência. O homem que consegue admirar cada cantinho e cada curva do corpo feminino, por si só, já é um cronista. A crônica consegue tornar fatos corriqueiros em algo interessante, talvez por isso as pessoas pensem que escrever sobre as deusas que circulam no mundo seja um tema fácil ou corriqueiro. Mas não é mesmo! Obviamente elas estão em todas partes, mas só a sua presença já se trata de um fato impar na vida masculina.

Os homens, de tanto aficionados que são pelas mulheres, inventam milhares de técnicas de sexo e de conquista. Como se isso estivesse escrito em um manual que nasce junto com a placenta da recém nascida. Bom, eu sei que não há um manual, mas me sinto no direito e no dever de expor a minha teoria. Obviamente cada exemplar feminino tem o seu próprio método, e para conseguir decifrá-lo o primeiro passo é decifrar o aroma. O perfume diz muito sobre quem elas são. Os mais doces, por exemplo, geralmente dizem pra gente que o principal, naquela ocasião, será a conversa. Dae é o sujeito tomar coragem, chegar do ladinho dela e iniciar uma conversa, e sempre, mas sempre fazer ela rir. Mulheres adoram rir.

Claro, devemos ser realistas e ter consciência de que nem todos são bons na arte da conversa. Sempre tem aquele sujeito que vem, fica dançando na volta, a guria olha normalmente, ele ameaça falar e volta. Depois de algum tempo, nem fita nos belíssimos olhos femininos, mas fala alguma bobagem. Um dos piores papos que ele pode falar é aquele: “oi, tudo bem? Bah te vejo faz tempo no ônibus, a gente pega ele na mesma parada, não sei se tu lembra de mim...(risos sem graça)”. Essa é pra derrubar o peão. Logo após isso, quando segue a replica da beldade: “(risos irônicos) É?, Não lembro”. Depois dessa situação já se sabe o que acontece. Ela virá pra lá, ele segue do lado, sorrindo, dançando (mal pra caramba) e olhando pro rosto da menina entre um gole e outro de cerveja. Passado algum tempo daquele silêncio constrangedor, ele fala pela ultima vez: “Bom, eu vou dar umas voltas e depois passo aqui...até depois”. Este é o granfinale, a vencedora segue, linda, dançando com as amigas, e o perdedor, desolado, segue cabisbaixo em busca de outro alvo.

Não há assunto definido para se iniciar uma conversa, mas para isso existe o bom senso. Mulheres gostam (assim como um homem que se preze) de sedução. Daquela conversa ao pé do ouvido, insinuações e humor. Elas gostam de se sentirem o que realmente são: Lindas e no grau mais alto da sedução. Não existe regra, mas quando o camarada consegue fazer elas se sentirem o que são. Bom, aí ele se deu bem nessa.

E há milhares de elementos “sedutivos” que uma mulher consegue portar em apenas 1,60 metros por exemplo. Os que mais me atraem são os olhos. Coloridos, pequenos, grandões, expressivos...todos. Logo segue o sorriso. Os olhos e o sorriso são como a parte verdadeira de dentro da pessoa. É como se a pele cobrisse tudo que é a verdadeira pessoa. E os olhos e os dentes são as únicas partes a vista que podem ser descobertas. Portanto, quando o sorriso abre e os olhos brilham é como se pudéssemos ver a pessoa tal como ela é. Mas seguindo a hierarquia temos depois as maças do rosto e enfim a boca. O portal de entrada da troca de calor humano. É ali onde o êxtase tem início. O resto que fica abaixo do pescoço varia muito. Mas as costas, as costas nos mostram o caminho que as mãos vão deslizar em busca da forma divinal. Mas as mulheres se preocupam com as estrias e celulites, o que de forma alguma interfere na aura que elas conseguem agitar em nosso libido.

É obvio que eu sou um apaixonado pelas mulheres, e acredito que na questão do sexo o prazer é todo delas. Mas em conseqüência disso, todo nosso! Não existe - e falo sério - coisa mais linda que uma mulher que porta nos olhos e no rosto os gestos do prazer. E simplesmente não há prazer maior para um homem do que saber que ele diverte e dá prazer ao sexo feminino. Viram gurias? Claro, sempre existem os maus amantes, que tratam o sexo como uma mera obrigação de gozar. E NÃO É ISSO! O sexo é como um teatro, onde cada um executa um papel diferente e envolvente, em que o único objetivo é a diversão, a sensação e a sedução. Gozar é mera conseqüência.



Friday, April 20, 2007

O que não tem forma é chato!


O chato, como se imagina, não é um cara legal. Na verdade sempre me intriguei com os chatos. Eles realmente não têm a mínima noção do que significa a palavra diversão para os outros. Chegam a todo o momento, olham para a tua cara com um sorriso no mínimo irritante, e claro, com os olhos arregaladinhos, implorando de joelhos por uma fração de atenção. Tudo porque o chato é a antítese do simpático.

O simpático não realiza nenhum esforço extra para ser identificado, muito pelo contrário, ele está sempre envolvido com um numero razoável de pessoas diferentes. Mas veja bem, digo razoável, porque se for um grande número, ah, aí é porque ele é chato mesmo.

Vamos definir o chato como um ser paralelo, pois nunca participa da pauta do assunto, mas, parelamente, colabora com uns “aham”, “legal né!’, “é eu vi”, “ah, e como tava?”. É, sempre demonstra um grande interesse nos assuntos alheios.

A sobrevivência dessa espécie paralela se deve exclusivamente a sua isenção. O chato não tem opinião, concorda com tudo! Bom, até que nesse ponto ele é esperto, até porque se ele começar a falar o que pensa, certamente uma pessoa normal vai codificar como um convite ao chingamento. E isso é geral, nem os educados e pomposos resitiriam a tal convite. A verdade é que não me sinto bem falando desse tipo de gente, mas não os diminuo. O meu único desejo é que realmente eles não estejam por perto.

A vida me ensinou como escapar. O cara pra se livrar dessa estirpe tem que ter algumas manhas, sacô? A primeira é, quando ele se aproximar, surgindo do nada entre os interlocutores da rodinha de conversa, não respirar. Exatamente isso, porque quando se respira se da de presente um milésimo de segundo para o indivíduo, que treinado abraça com unhas e dentes a oportunidade e consegue se inserir no assunto. Daí meu amigo, já era! A segunda forma de escapar é ser um cara informado. Saber sempre quem são e por onde andam estas figuras que devem ser evitadas, e não caminhar na área deles, porque aí é pedir pra tomar com um gato morto na cabeça. E isso até que seria mais agradável.

Meu sonho é ser político! Inclusive prometi isso a minha mãe, mas provavelmente não cumpra. E quanto estiver no poder vou criar o CNRC, Centro Nacional de Registro de Chatos. Só assim poderei cadastrar todos, mas todos mesmo, a fim de colaborar com as pessoas legais pra que elas não entrem em contato com pessoas desse naipe. Mas enquanto eu não ganho as eleições, não aprovo meu projeto, o lance mesmo é seguir catalogando, mesmo que no boca a boca, os chatos que convivem conosco. O chato não é chato, é foda. É foda de aguentar, foda de escutar e foda de aturar. Obviamente foda é bom, mas o chato é daquelas fodas que no outro dia a gente faz questão de não contar pra ninguém, e ainda por cima se arrepende. É aquela foda que tu para e pensa depois: "Por que eu fiz isso? eu sei que nao precisava, é melhor aproveitar sozinho, já que assim o prazer está em minhas mãos". Evitar ainda é o melhor remédio. Só que as vezes tem que se falar: Porra meu, tu é chato heim!


OBS:. A caricatura do ilustre e simpatissísimo Faustão eu encontrei em um blog muito legal: http://ilustrando.zip.net/ Vale a pena visitar.

Wednesday, April 11, 2007

Pobres Criancinhas



Muitos da minha geração cresceram assistindo os programas infantis da Xuxa e da Angélica. Tais como os apresentados hoje eles não acrescentavam nada! Bom, pelo menos os desenhos eram legais.
Aquelas meninas que pulavam, cantavam musiquinhas divertidas e coordenavam provas de disputa entre meninos e meninas, hoje não conseguem aceitar a sua queda de popularidade. A Globo também não! A emissora - sabe-se lá por que – tenta a todo custo colocar essas personalidades em pauta.
Talvez eu, pobre jovem nascido no final dos anos 80, ainda tenha seqüelas irreversíveis daquela época. Lembro que meu primeiro LP foi o da Angélica, puts, justo ela! Qualquer mãe ou pai que goste de música boa me daria um LP dos Beatles, Rolling Stones, sei lá. Mas pô, Angélica! Claro a situação só não é pior porque eu nunca tive um da Xuxa. Aí sim eu teria problemas.
Com um pouco de raciocínio óbvio consigo entender o porque desses programas: Xuxa foi a maior babá eletrônica da história brasileira. E não a admiro por isso. O pior é aquele jeito “fofo” que todos os condutores de programas infantis teimam em ter: Oi amiguinho, criançada, mulecada do barulho e todos essas formas horríveis de se direcionar as crianças.
Claro que devo ter deixado escapar algum desgosto com esse tipo de gente, mas não foi nada intencional. Não consigo deixar de falar o quanto esses programas deixam as pessoas bestas, a começar pela linguagem. Não sei porque se fala aquelas gírias que na realidade ninguém fala. Entre elas estão o maneiro, irado, da hora, radical... e por aí vai. O dia que meu filho vier falar assim eu reviro os corno dele. E se ele falar com chiado de carioca ou falando entendendu igual paulista eu ponho pra adoção.
O pior é que não estamos livre disso tudo, ah não. Hoje é pior. Resolveram por crianças para apresentar os programas. É a coisa mais chata, as crianças têm que brincar e não ficar apresentando programas. Espero que em um futuro próximo (amanhã já seria ótimo) as emissoras tenham bom senso e passem os desenhos e programas mais educativos. Não é papo de ativista, é a realidade. Até esse dia chegar vamos ter que submeter as pobres crianças a essa programação? Não mesmo! O papel dos pais é privar as crianças de tamanha provação. Hoje a globo resgata essas ex-celebridades, uma segue no ramo infantil, a outra promove as novelas e artistas da emissora. Pobre de quem depende somente da televisão para se informar.